Prefeitos da região de Blumenau pediram ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) que investimentos em segurança nas escolas sejam considerados na conta da educação. O objetivo é pôr os milhões previstos em melhorias nas instituições de ensino, como a contratação de guardas armados, dentro do mínimo constitucional de 25% do orçamento para o setor. A demanda por segurança extra é motivada pelo temor de novos ataques como o que matou quatro crianças no dia 5 de abril.

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— Se eu não botar guarda armada, os pais não vão mandar os filhos — disse o prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) ao presidente do TCE, Herneus de Nadal, nesta quarta-feira (19), em Florianópolis.

Blumenau estima que aplicará R$ 30 milhões em obras, equipamentos e contratação de pessoal nas escolas e creches em 2023. Só com agentes de segurança privada serão R$ 16 milhões. Os gastos com pessoal vão se tornar permanentes. Os prefeitos de Gaspar, Indaial, Rodeio e Botuverá também participaram da discussão com Nadal, que ficou de analisar a questão.

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“Sem guarda armada, os pais não vão mandar os filhos”, diz prefeito de Blumenau ao TCE

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