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Será lançado até o fim da próxima semana o edital de concessão do antigo restaurante Frohsinn, no alto do Morro do Aipim, em Blumenau. Seis anos depois do incêndio que destruiu o prédio abandonado, a prefeitura flexibilizou o edital para tentar atrair interessados.
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Será a terceira tentativa. Na primeira, não surgiram interessados. Na segunda, o vencedor, o restaurante Indaiá, desistiu porque lhe foi negado um pedido de ampliação do espaço. Desde então, passaram-se oito meses. Tempo necessário para realinhar o edital com a necessária segurança jurídica, diz o Secretário de Turismo, Marcelo Greuel.
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A principal mudança será justamente a permissão para que o futuro concessionário amplie a área física do restaurante, reconstruído após a destruição de agosto de 2014. Mas não será uma obrigatoriedade. Caso o vencedor pretenda apenas explorar a área disponível, terá essa opção.

A concessão do Frohsinn integrará um minipacote de espaços públicos a serem explorados pela iniciativa privada, todos eles voltados ao turismo e ao lazer. Os demais são o Museu da Cerveja, na praça do Biergarten, a praça Doutor Blumenau, entre a Beira-Rio e a Rua XV de Novembro, e a praça Victor Konder, onde pretende-se construir uma réplica da antiga estação de trem.
Para o Museu da Cerveja, o plano é encontrar alguém interessado em explorá-lo apenas como local de visitação. Uma cervejaria específica poderia assumir o imóvel, mas não poderia transformá-lo em museu de marca.
Na Praça Doutor Blumenau, a ideia é atrair um comerciante que ali instale uma cafeteria ou lanchonete. O futuro concessionário terá de assumir a reforma dos banheiros públicos e do palco já existentes.
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Estação Blumenau
Na Estação Blumenau, a ser erguida nas proximidades de onde fica o ponto de táxi, o município pretende atrair a operação de um restaurante, café ou cervejaria. A ideia é transferir para lá a Macuca, a antiga locomotiva que fica em frente à prefeitura. A estação propriamente dita terá 287 metros quadrados e seguirá os traços do antigo prédio. Mas a área total a ser explorada pela concessão é de 2,6 mil metros quadrados.



Como se vê, não faltam boas ideias para espaços públicos que estão precisando de atenção. O que falta é fazê-las acontecer. Como o colega Pedro Machado lembrou dias atrás, o ambicioso pacote de concessões apresentado há mais de um ano pelo município pouco avançou. Nele estão estruturas bem mais complexas, como o aeroporto Quero-Quero, a Rodoviária e o futuro Mercado Público.
Começar pelo que é mais simples pode ser um caminho.