Ficou mais difícil para Blumenau reverter a decisão que tirou do orçamento estadual emendas para a municipalização do Complexo Esportivo do Sesi e para a construção de um complexo da Polícia Civil. No primeiro passo da tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa, o relator manteve os vetos do ex-governador Carlos Moisés (Republicanos) a dispositivos da lei orçamentária.

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Agora será preciso reunir votos para vencer a posição do deputado Pepê Collaço (PP).

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Moisés havia tirado do orçamento de 2023 emendas não impositivas para ajudar Blumenau a comprar o imóvel do Sesi (R$ 30 milhões) e para erguer às margens da Via Expressa um complexo policial (R$ 9 milhões). As emendas são do tipo “não impositivas”. Ou seja, mesmo que reintegradas ao orçamento, será preciso convencer o governo a aplicar os recursos neste ano.

Na CCJ, Blumenau tem apenas o deputado Napoleão Bernardes (PSDB). Além da posição do relator, dificulta a operação política desejada pela bancada de Blumenau o fato de que há vetos a emendas de várias regiões catarinenses. Ou seja, cada bancada regional terá as suas próprias demandas a negociar.

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Na quarta-feira (17), a Câmara de Vereadores de Blumenau receberá o delegado-geral de Polícia, Ulisses Gabriel, em uma audiência pública para discutir o complexo policial. Um terreno doado pelo município para receber o prédio chegou a ser devolvido pela polícia em abril, sob a justificativa de falta de orçamento. Após uma reunião com deputados da região, o delegado voltou atrás e disse que segue aguardando a alocação de recursos para tirar o projeto do papel.

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Relator mantém vetos às verbas do Sesi e da Polícia Civil em Blumenau

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