Investimentos em infraestrutura e turismo de porte médio, abaixo dos R$ 10 milhões cada, compõem a carteira preliminar de obras que Blumenau pretende incluir no Plano 1.000, o pacote milionário do governador Carlos Moisés (sem partido). Pela bolada anunciada, a cidade terá direito a R$ 366 milhões nos próximos cinco anos, seguindo a meta de investir R$ 1.000 por habitante. Duas pontes, o aeroporto Quero-Quero e a Vila Germânica estão na lista.

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Na semana passada, o prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) esteve na Capital para obter informações sobre as regras do plano. O objetivo era saber do secretário da Fazenda, Paulo Eli, o que o Estado entende por “obras estruturantes”. Na próxima semana, a previsão é assinar o que as partes estão chamando de convênio macro, documento que sinaliza o aporte milionário total, mas sem especificar os destinos finais.

Hildebrandt é cauteloso ao falar das obras elencadas porque ainda há muitas indefinições. Obras específicas de pavimentação, por exemplo, só serão divulgadas quando as tratativas avançarem e o governo estadual indicar quanto dos R$ 366 milhões virão neste ano. Pela lógica, seria um quinto: R$ 73,2 milhões.

Está confirmado até o momento o que segue (com valores aproximados): a troca do asfalto da pista do aeroporto Quero-Quero e a compra de terrenos vizinhos para preservar o perímetro de operações (R$ 12 milhões); a reforma do telhado e a ampliação do Parque Vila Germânica, com desapropriações de imóveis (R$ 9 milhões); a construção de um complexo viário alternativo à BR-470, incluindo ponte sobre o Rio do Testo (R$ 7,7 milhões); e uma ponte sobre o Ribeirão Garcia ligando as ruas Santa Terezinha e Progresso.

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Ponte daria nova opção de acesso ao complexo do Badenfurt
Ponte daria nova opção de acesso ao complexo do Badenfurt (Foto: Reprodução)

A reforma da Rua Pedro Zimmermann, o chamado Corredor Norte, não entrará no Plano 1.000. Ela será bancada por um financiamento junto ao Fundo do Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata). Porém, o município negocia para que o Estado participe do investimento, uma vez que a estrada ainda é estadual.

Dinheiro, como se sabe, existe nos cofres catarinenses. O desafio será avançar na burocracia necessária para estabelecer projetos, formalizar convênios e contratar fornecedores para tocar as obras.

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