A porteira fechou e a boiada não passou pelas unidades de conservação de Santa Catarina na Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Câmara dos Deputados. Projetos de lei que flexibilizam a proteção em três zonas sensíveis do território catarinense estavam na pauta da última sessão do ano, quarta-feira (14), mas deixaram de ser votados devido à falta de quórum.
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A mudança de categoria do Parque Nacional da Serra do Itajaí para Floresta Nacional era um deles. Mesmo com parecer contrário do relator, Rodrigo Agostinho (PSB-SP), havia o temor de que a proposta fosse aprovada no apagar das luzes de 2022.
Também ficaram parados os projetos que reduzem os limites da Área de Proteção Ambiental da Ilha de Anhatomirim, em Governador Celso Ramos, e do Parque Nacional de São Joaquim, na Serra. O mesmo deputado Rodrigo Agostinho elaborou pareceres pela rejeição de ambos, mas que não chegaram a ser votados pela comissão.
A chance desses projetos avançarem e virarem lei diminui a partir de 1º de janeiro, com a mudança de direção da política nacional.
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