Uma pequena comitiva de prefeitos da região de Blumenau estará na Assembleia Legislativa de Santa Catarina nesta terça-feira (30) para cobrar a liberação das verbas represadas do Plano 1.000. Mário Hildebrandt (Podemos), prefeito da maior cidade da região e presidente da Associação de Municípios do Vale Europeu (Amve), Ércio Kriek, de Pomerode, e Arão Josino (PSD), de Ascurra, confirmaram presença. Outros ainda estão avaliando participar.

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Desde o início do ano, a Amve levou prefeitos a Florianópolis para reuniões nas secretarias da Infraestrutura e Fazenda. Dezenas de obras iniciadas no governo de Carlos Moisés (Republicanos) foram interrompidas pela falta de repasses. Em novembro do ano passado, o Ministério Público recomendou ao Estado que parasse o programa apontando falhas legais e de transparência. Neste ano, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) decidiu fazer uma auditoria no Plano 1.000.

O governo Jorginho Mello (PL) afirma que as obras estão sendo analisadas individualmente e admite a lentidão do processo.

“O processo deve ser mais lento agora porque segue todas as necessidades dos princípios de gestão pública, da análise da prioridade pra sociedade, da fiscalização em todas as etapas e da comprovação da execução do gasto com recursos públicos. Mesmo assim, já é uma definição do governo que serão priorizadas nessa retomada as obras que tem contrato assinado e já estavam com alguma parte em execução”, disse a Secretaria de Infraestrutura em nota.

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Blumenau

Em Blumenau, como a coluna revelou, já são 12 obras completamente paradas, incluindo as pontes da Rua Paraíba e da Rua 7 de Setembro, além da reforma do telhado da Vila Germânica. Outras três obras estão na iminência de serem interrompidas por falta de verbas. Duas das construções nem sequer começaram. Só um entre 18 projetos pactuados no Plano 1.000 foi concluído: a pavimentação da Rua Walter Berner, no Boa Vista.

Alesc

A audiência pública será na Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa, a partir das 11h. Prefeitos de todo o Estado devem participar e fazer pressão pela liberação de uma quantia superior a R$ 3 bilhões que está pendente de pagamentos.

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