Policiais civis de Blumenau investigam uma suposta prática de rachadinha no gabinete do vereador Jovino Cardoso Neto (Solidariedade). No início desta semana, agentes cumpriram mandados em endereços ligados ao parlamentar e assessores dele. O inquérito está sob a responsabilidade da Delegacia Especializada no Combate à Corrupção (Decor).
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Um policial e fontes próximas a Jovino confirmaram a existência do inquérito e a operação de busca. O delegado André Beckman, responsável pela Decor, informou que só repassa dados sobre casos já concluídos. No Judiciário, as medidas relacionadas à investigação estão em segredo.
A coluna apurou que policiais cumpriram mandados em residências de ao menos dois assessores de Jovino, além de um endereço do parlamentar. Os investigadores não estiveram no gabinete dele na Câmara de Vereadores. Na terça, o vereador participou da reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da qual é presidente, mas não compareceu à sessão ordinária.
Desde a tarde de quarta-feira, a coluna fez várias tentativas de contato com Jovino Cardoso Neto por mensagens e ligações, mas ele não atendeu, mesmo estando online no WhatsApp. O parlamentar é o líder do governo Mário Hildebrandt (Podemos) na Câmara.
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Rachadinha é o nome popular dado à prática de se exigir que subordinados devolvam parte dos salários a um agente político.
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