O comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Marcelo Pontes, disse nesta segunda-feira (31) que os setores de inteligência da Segurança Pública estadual não detectaram com antecedência o movimento para bloquear estradas. Mais de 60 pontos de rodovias estão fechados por caminhões atravessados na pista ou por materiais incendiados, como pneus e pedaços de madeira. A ação reúne pessoas inconformadas com a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial.

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Em entrevista à imprensa, o Colegiado Estadual de Segurança Pública avaliou que o movimento descentralizado, sem lideranças de representação, como um sindicato ou associação, dificultou o monitoramento das informações.

— Se a gente tivesse identificado, poderia ter tomado alguma medida preventiva — afirmou Pontes.

> Veja o mapa com os pontos de bloqueio em Santa Catarina.

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Os bloqueios de rodovias estão sendo organizados em grupos de Telegram e WhatsApp. Eles não têm reivindicação de uma categoria, como melhores condições de trabalho ou redução dos preços de combustíveis. O que exigem é a reversão do resultado das eleições presidenciais. Ou seja, um golpe de Estado.

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