Os números do Paraná Pesquisas sobre a disputa pela prefeitura de Blumenau mostram que a eleição mais pulverizada da história municipal tem favorito. A vantagem do prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) em relação aos demais 11 concorrentes é o destaque do levantamento, feito a pedido da NSC Comunicação.

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Fosse uma campanha normal, não haveria surpresa na boa largada de um prefeito em campanha de reeleição. Mas como o ex-vice testa a própria densidade eleitoral pela primeira vez, após a renúncia de Napoleão Bernardes, a expectativa era de um jogo mais parelho a essa altura. Para os governistas, as notícias dificilmente poderiam ser melhores.

> Veja os números do Paraná Pesquisas para a eleição em Blumenau.

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Na pesquisa estimulada, com 33,9% das intenções de voto, Hildebrandt tem 18,2 pontos percentuais de vantagem sobre João Paulo Kleinübing (DEM), com 15,7%. A margem de erro é de quatro pontos percentuais.

O ex-prefeito, que governou entre 2005 e 2012, está mais distante do líder do que tem de folga em relação ao terceiro e ao quarto colocados — respectivamente, Ricardo Alba (PSL, com 7,2%) e Ivan Naatz (PL, com 5,1%). Os números atuais acendem sinal vermelho na campanha do Democratas.

O atual prefeito ainda tem rejeição baixa (9,2%) em comparação a Ana Paula Lima (PT, com 47,4%), Kleinübing (20,3%) e Naatz (15,2%). Índice que sugere potencial de crescimento da candidatura. Também têm peso as avaliações positivas da administração municipal (52,4% de ótimo e bom) e do combate ao coronavírus no município (57,5% de ótimo e bom).

Numa eleição com tantos ingredientes de incerteza, as respostas dos entrevistados nesta primeira sondagem indicam que um contingente importante de blumenauenses prefere manter as coisas como estão.

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Segundo turno

Levando em conta os resultados atuais, Kleinübing, Alba e Naatz tendem a lutar por uma única vaga no segundo turno — não excluída a possibilidade de desfecho já na primeira rodada. Corre por fora o novato Odair Tramontin (Novo), que atingiu 4,4% na estimulada e 2,6% na espontânea (quando não são apresentados ao eleitor os nomes dos candidatos).

Também fica nítida a dificuldade dos partidos de esquerda na eleição em Blumenau. A candidata do PT tem 4,9%, resultado preocupante para quem obteve 29% dos votos válidos em 2012, na terceira posição. Somados, João Natel (PDT), Geórgia Faust (PSOL) e Mário Kato (PCdoB,) não alcançam 4%.

Débora Arenhart (Cidadania), Jairo Santos (PRTB) e Wanderlei Laureth (Avante) não chegam a 1% das intenções de voto.

Indecisos e abstenção

Quando não são apresentados os nomes dos candidatos, 52% dos eleitores de Blumenau ainda não sabem apontar um nome espontaneamente. Percentual que cai para 10,5% na pesquisa estimulada. São votos ainda não consolidados, e que podem mudar de lado até 15 de novembro.

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É com essa possibilidade que contam os candidatos em desvantagem nesta fase da campanha.