Duas decisões tomadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) na semana passada devem mudar a composição da Câmara de Vereadores de Blumenau eleita no último domingo (15). A cadeira ameaçada é a de Diego Nasato (Novo), o segundo mais votado do Partido Novo, com 1.554 votos. Ele deve perdê-la para Alexandre Matias (PSDB) assim que 297 votos não computados no último domingo forem confirmados para os tucanos.
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> Quem são os 15 vereadores eleitos em Blumenau.
Na semana passada, os juízes da Corte derrubaram decisões de primeira instância que impediam dois candidatos do PSDB de concorrer. Maria Elena da Saúde (143 votos) e Diogo Carioca (154) conseguiram provar que estavam aptos a participar do pleito. O Ministério Público não recorreu e, na sexta-feira (13), ambos os casos transitaram em julgado. Ou seja, estão concluídos.
> Resultado da eleição para vereador em Blumenau ainda pode ter mudança.
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Os candidatos do Novo receberam 12.377 votos, 198 a mais que os 12.179 dos tucanos. Com os 297 de Maria Helena e Diogo Carioca, o PSDB é quem teria direito a uma segunda cadeira. Matias está certo de que a nova soma lhe dará direito a um novo mandato no Legislativo. Não há prazo para o TRE revisar os números.
Diego Nasato disse que está ciente da disputa, mas que deixará o diretório municipal do Novo tomar as decisões sobre o caso.
— Independente de ficar com a vaga ou não, já me sinto um vitorioso, pois colocamos o Novo no mapa político de Blumenau — destacou.
Podemos
Outro julgamento pode alterar a composição do Legislativo de Blumenau. Como antecipou o colega Pedro Machado, no Podemos, partido do prefeito Mário Hildebrandt, há uma briga interna pela segunda cadeira conquistada pela legenda.
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O candidato Guto Reinert obteve 2.045 votos, segundo mais votado. Porém, ele teve a candidatura impugnada pela Justiça e perdeu recurso na segunda instância. Ele ainda tenta reverter a situação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caso tenha sucesso, ele assumiria a cadeira que hoje é do vereador Marcelo Lanzarin, terceiro nas urnas.
O caso de Reinert é um pouco mais complexo. Ele deixou a diretoria de Operações do Samae quatro meses antes da eleição. Mas a Justiça Eleitoral entendeu que ele deveria ter deixado a função com seis meses de antecedência. Caberá aos ministros do TSE arbitrar como a situação dele deve ser interpretada.
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