Um parque à beira do Rio Itajaí-Açu, com píer para embarcações, espaço de lazer com caiaques e canoas, arborização, pista de caminhada, playground… Se você pensou na obra da Prainha, em Blumenau, está enganado. É o Parque Náutico de Gaspar, que começa a ser construído neste mês.
Continua depois da publicidade
> Quer receber notícias de Blumenau no WhatsApp? Entre no grupo do Santa.
Serão 15,7 mil metros quadrados de área de lazer na cabeceira da Ponte do Vale, aquela na saída da cidade em direção ao Litoral. A primeira etapa das obras vai preparar o terreno, pavimentar o espaço, arborizar e abrir o estacionamento. Serão investidos R$ 1,6 milhão, com verba do Ministério do Turismo. Após seis meses, a população já poderá caminhar pelo espaço e contemplar o rio.
A segunda etapa, ainda a ser licitada, inclui obras de contenção na margem do rio, o píer, arquibancada, mirantes, mobiliário, playground, fonte e pista de caminhada. Segundo o secretário de Planejamento Cleverton Batista, essa fase ainda depende de aprovação da União, uma vez que a área é de Marinha.
A prefeitura já possui financiamento garantido com a Caixa para executar a segunda fase. O custo total do parque é de R$ 9 milhões.
Continua depois da publicidade
— Estamos dando esse foco à questão náutica porque a região tem o rio mas ele não é aproveitado. Queremos aproximar o rio das pessoas — explica Batista.
O futuro parque estará diante do ginásio João dos Santos e terá acesso de pedestres e ciclistas pela Rua Itajaí, que liga a região ao Centro de Gaspar.



Prainha
Em Blumenau, o projeto de transformar a Prainha num parque náutico está suspenso. Duas construtoras disputam na Justiça o direito de executar as obras, que não têm data para começar.
Continua depois da publicidade
Desclassificada por não apresentar certas comprovações técnicas exigidas pelo município, a Obramaster conseguiu na Justiça o direito de seguir participando. Depois disso, apresentou a segunda melhor proposta financeira, mas obteve um benefício previsto em lei, por ser Empresa de Pequeno Porte (EPP), e foi declarada vencedora. Chegou a assinar o contrato e montar o canteiro de obras.
Porém, no fim de setembro, prefeitura e Construtora Stein, a segunda colocada, conseguiram reverter a liminar no Tribunal de Justiça. Falta julgar o mérito.
Receba textos e vídeos do colunista Evandro de Assis direto no WhatsApp. Basta clicar aqui.