O empréstimo milionário que a prefeitura de Blumenau assinou nesta quarta-feira (26) com um banco internacional começará a ser convertido em obras pela região do Aterro. No trecho, cujos projetos estão mais avançados, o trabalho devem começar no primeiro semestre de 2023. O financiamento junto ao Fundo do Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) prevê 50 milhões de dólares, mais 12,5 milhões de dólares de contrapartida municipal.
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A bolada vai impulsionar duas grandes obras: a conversão da Rodovia Doutor Pedro Zimmermann em Corredor Norte e a duplicação da Estação de Tratamento de Água 2 do Samae.
No Corredor Norte, o projeto executivo deve ficar pronto em novembro, permitindo as licitações. O primeiro trecho inclui o prolongamento da Rua São Valentim, que conectará a Itoupava Norte direto ao corredor, prolongando o binário da Rua Paris. Estão previstas melhorias em toda a região que liga a Rua Engenheiro Udo Deeke, no Salto do Norte, até a BR-470.

O Corredor Norte tem quatro segmentos. O segundo, que começa do outro lado da rodovia federal, já na Itoupava Central, é o mais ambicioso. Serão 4,3 quilômetros com três pistas em cada lado, ciclovias de três metros de largura nos dois sentidos e mais calçadas de cinco metros. Os outros dois, em direção à Vila Itoupava, terão pistas duplas e melhorias em vias paralelas e transversais.
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Segundo o secretário de Planejamento Urbano, Éder Boron, cada trecho será dividido em lotes, de modo a aumentar a concorrência entre as empreiteiras e proporcionar maior agilidade às obras. As licitações devem ser simultâneas. A prefeitura já tem autorização do governo de Santa Catarina para executar melhorias na Pedro Zimmermann.
Tratamento de água
A obra na ETA 2 do Samae vem sendo gestada desde que o falecido engenheiro Paulo França era o presidente da autarquia. São mais de R$ 100 milhões em investimentos para mudar o ponto de captação de água e duplicar a capacidade de tratamento da estação que produz 70% do volume consumido na cidade. Ambas as melhorias darão maior segurança ao abastecimento.
O contrato com o Fonplata prevê cinco anos de obras e 15 anos para pagar o empréstimo, que tem condições facilitadas porque a União entra como garantidora.
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