Pouco mais de cinco quilômetros separam o último trecho da duplicação da BR-470, em Indaial, de uma sequência de crateras que atormenta os motoristas há meses. Entre os municípios de Rodeio e Ascurra, a cada chuva os buracos multiplicam-se no mesmo ritmo dos atendimentos em borracharias.
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Esse era um dos trechos que entidades empresariais do Vale do Itajaí sugeriram para uma visita do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Antônio Leite dos Santos Filho, na semana passada. Além da buraqueira, há uma ponte em estado crítico entre Apiúna e Ibirama e outra interditada, esperando demolição, em Pouso Redondo. Mas a comitiva de Brasília deu meia-volta em Indaial, encerrando a visita técnica à BR-470.
A operação para cobrir buracos no castigado asfalto da estrada, no trecho acima da duplicação, concentrou-se, até aqui, de Apiúna para cima. Por enquanto, a região de Rodeio segue desatendida.

Segundo o DNIT em Santa Catarina, neste ano, 22 quilômetros de pavimento foram restaurados no percurso rumo ao Alto Vale da BR-470. A manutenção emergencial ainda não terminou e deve chegar a Ascurra e Rodeio nos próximos dias.
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Pelo tamanho das crateras, não dá para esperar muito mais.

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