A federalização da Furb, em Blumenau, foi citada pelo governador Jorginho Mello (PL) ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSDB) como uma das principais demandas de Santa Catarina junto à União. Foi na sexta-feira (27), durante o encontro de governadores em Brasília.

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Há estudos jurídicos e financeiros em andamento, sob coordenação do Ministério da Educação (MEC), mas caberá à Fazenda encontrar espaço no orçamento, caso o projeto da Furb vingue no futuro. Jorginho, que alimentou o sonho da federalização durante o governo Jair Bolsonaro (PL), pediu pessoalmente que a proposta continue tramitando, sem retrocessos, na gestão petista. Ele ainda entregou um ofício com o mesmo teor à Presidência da República.

— A gente tem interesse que continue, sem sofrer dificuldades neste governo, então foi muito bem aceito — avaliou o governador ainda na sexta, durante entrevista ao colega Renato Igor na Rádio CBN.

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Nesta semana, a reitoria da Furb solicitará mais tempo ao MEC para concluir os estudos, que deveriam ficar prontos até 23 de de fevereiro, conforme termo de compromisso assinado em 2022 pelo então ministro Victor Godoy Veiga, durante visita a Blumenau. Como a prefeitura teve de contratar uma empresa de consultoria para executar as análises, o processo demorou mais que o esperado.

Haddad e UFSC

Fernando Haddad era o ministro da Educação no período em que a federalização da Furb foi mais longe, entre os governo Lula e Dilma. Em julho de 2011, no entanto, o MEC determinou a formação de uma “parceria” da universidade municipal com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Dois anos depois, já com Aloísio Mercadante (PT) no MEC, a reitoria da UFSC anunciou que considerava inviável o plano de absorver servidores e estudantes da Furb. Em lugar da parceria, a instituição abriu um campus próprio em Blumenau.

Nesta terça-feira (27), a reitora da Furb, Marcia Sardá Espíndola, toma posse para um segundo mandato de quatro anos. Jorginho Mello foi convidado a participar da cerimônia, no Teatro Carlos Gomes, mas ainda não confirmou presença.

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O que Jorginho Mello disse a Haddad e Alckmin sobre a federalização da Furb

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