Ex-colegas de parlamento e integrantes do governo municipal em Blumenau avaliam alternativas para o futuro de Egídio Beckhauser (Republicanos) na política após a cassação do mandato de vereador. Enquanto aguarda o julgamento de um recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele é especulado na equipe de Mário Hildebrandt (Podemos), mas também em algum posto em Florianópolis, no Executivo ou no Legislativo.

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Quinto mais votado em 2020, com 2.733 votos, Beckhauser disputou a Assembleia Legislativa e recebeu, só em Blumenau, mais de 10 mil votos — 16 mil no total. Depois, obteve apoio interno e tornou-se presidente da Câmara. É esse o capital político a ser preservado.

O vereador foi o maior prejudicado no processo aberto pelo Novo contra a chapa do Republicanos em 2020. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julgou que duas das candidatas mulheres do partido haviam sido inscritas apenas para preencher a cota de 30% prevista em lei e permitir mais candidatos homens.

O vereador cassado está confiante de que conseguirá reverter a decisão em Brasília, recuperando o mandato. Mas não há prazo para o julgamento e o suplente, Diego Nasato (Novo), já assumiu como titular. Beckhauser, que também perdeu a mãe no mês de dezembro, disse que não tem pressa para definir próximos passos na carreira. Está focado em descansar e juntar os cacos.

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