O novo acesso a Blumenau pelo prolongamento da Via Expressa começa a tomar forma. Imagens de drone feitas nesta semana revelam o desenho do traçado que está sendo aberto com detonações de rochas, escavações e um pequeno trecho onde o asfalto está prestes a ser aplicado. A obra dará origem à nova SC-108, que ligará a região central às Itoupavas.

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Por enquanto, a empreiteira Cetenco trabalha nos primeiros três quilômetros de prolongamento de um total de 15. No trecho mais próximo à BR-470, máquinas começaram nesta semana a aplicar a impermeabilização da base asfáltica. Em junho, chega o asfalto propriamente dito. Esta fase atrasou um mês devido às chuvas.

No trecho seguinte, rochas ainda estão sendo detonadas para remoção. Dali em diante, predomina o cenário de um caminho sendo aberto, com cortes e escavações no terreno. No encontro com a Rua Guilherme Scharf, no bairro Fidélis, fica evidente a falta que faz o viaduto, cuja obra atrasou. A primeira empreiteira contratada desistiu e a segunda recém-começou a trabalhar. Pelo prazo contratual, os primeiros três quilômetros precisam ser liberados até novembro.

Nos 12 quilômetros restantes ainda não há previsão de obra. O Estado precisa providenciar projetos, licenças e outros 15 viadutos não incluídos no atual contrato com a Cetenco. Entre eles está a travessia da duplicação sobre a BR-470.

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O prolongamento da Via Expressa de Blumenau teve a primeira ordem de serviço assinada em 2014, mas problemas diversos logo fizeram a obra parar e só ser retomada em julho de 2021.

Veja as fotos

Trecho próximo à BR-470 começou a receber a impermeabilização da base, que antecede o asfalto.
Trecho próximo à BR-470 começou a receber a impermeabilização da base, que antecede o asfalto. – (Foto: Patrick Rodrigues)
Rochas estão sendo detonadas e removidas no trecho próximo à BR-470
Rochas estão sendo detonadas e removidas no trecho próximo à BR-470 – (Foto: Patrick Rodrigues)
Por enquanto, apenas três quilômetros estão liberados para as obras. Em outros 12 faltam ajustes de projeto, licenças ambientais e 15 viadutos não incluídos no atual contrato.
Por enquanto, apenas três quilômetros estão liberados para as obras. Em outros 12 faltam ajustes de projeto, licenças ambientais e 15 viadutos não incluídos no atual contrato. – (Foto: Patrick Rodrigues)
Um dos viadutos ainda não contratados é o que atravessa a BR-470.
Um dos viadutos ainda não contratados é o que atravessa a BR-470. – (Foto: Patrick Rodrigues)

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