Moradores de Itajaí e região que pretendem doar sangue precisam viajar 50 quilômetros até o Hemosc de Blumenau. A ausência de um posto fixo para coleta de doações no município tem gerado reclamações e até um movimento da sociedade civil. O Hemosc reconhece a necessidade, diz estar em negociações com municípios da região, mas não tem prazo para resolver o problema.

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A falta que faz um local para doar sangue em Itajaí motivou o leitor Talison Alves a acionar o quadro E Afinal?, que a coluna publica regularmente no Santa e no programa Cafezão, da Rádio Atlântida. Talison perguntou: “Em que pé está o posto do Hemosc de Itajaí”?

— Há esse problema em Itajaí, que já é antigo, sobre a captação de sangue. Há um número grande de doadores que com frequência nos questiona — reconhece a coordenadora de Captação do Hemosc, Roseli Sandrin.

Conforme Roseli, o órgão tem a intenção de abrir um posto de captação em Itajaí, mas não tem previsão de quando isso acontecerá. O Hemosc vem conversando com a Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí-Açu (Amfri) e com a Secretaria de Estado da Saúde para formar uma parceria que ajude a custear o serviço. O interesse dos doadores itajaienses gerou o movimento Pró-Hemosc, impulsionado pela sociedade civil municipal.

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A estimativa é de que seriam necessários R$ 750 mil para implantar a unidade e mais R$ 98 mil mensais para mantê-la, junto com a central para distribuir o sangue aos hospitais 24 horas por dia.

Como se vê, sobra solidariedade em Itajaí e região. Falta o mínimo para permitir que ela se materialize em sangue para quem precisa.

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