O empresário Luciano Hang, da rede de lojas Havan, levou um advogado de Blumenau para orientá-lo na CPI da Covid-19 no Senado, em Brasília. Erivaldo Caetano Junior, o Vadinho, integra a banca de defensores escalada para assessorar Hang diante dos senadores. O depoimento, nesta quarta-feira (29), durou quase sete horas.
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Vadinho e outros três advogados do Paraná, um deles ex-defensor de réus da Lava-Jato, acompanham Hang. O blumenauense, ex-presidente do Clube Atlético Metropolitano, não apareceu nas imagens da TV Senado, que transmite a sessão da CPI ao vivo, mas postou-se ao lado do empresário na entrevista coletiva concedida minutos antes. À coluna, Vadinho comemorou o desempenho do cliente, que havia passado por sessões de preparação na segunda e na terça-feira. Elogiou a calma de Hang diante das discussões acaloradas entre os parlamentares.
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— Num contexto geral está tudo muito bem. Não fizeram nenhuma prova da tal de fake news. Disseram que tinham prova, até agora não fizeram. E a questão do atestado de óbito da mãe dele está mais do que provada — avaliou.
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Pela manhã, no início da sessão, Luciano Hang tentou usar o espaço da CPI para divulgar a própria empresa, com um vídeo e cartazes. Senadores irritaram-se e houve bate-boca. Em outro momento, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD), pediu que um dos advogados paranaenses presentes deixasse a mesa.
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