Uma investigação sobre a demora e os custos para concluir o Parque das Itoupavas, em Blumenau, terminou arquivada pelo Ministério Público. O órgão entendeu que não houve negligência, ato de improbidade administrativa ou aditivos ilegais concedidos à empreiteira contratada. A área de lazer foi inaugurada há um ano e já tem um projeto de expansão em andamento.
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O Parque das Itoupavas deveria ter ficado pronto em 2016, mas a população só pôde usá-lo em 2021. Durante esse período, o custo total passou de R$ 2,8 milhões para R$ 4 milhões. O promotor Gustavo Mereles Ruiz Diaz considerou legal a justificativa apresentada pela prefeitura de que, neste caso excepecional, seria mais caro cancelar o contrato e contratar uma nova empreiteira do que conceder um aditivo acima do limite de 25% previsto em lei.
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Entre outros motivos, à entrega do espaço à comunidade atrasou porque foi preciso esperar a conclusão do novo viaduto da Mafisa, parte da duplicação da BR-470.
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Apesar de considerar que o município teve postura proativa para evitar depredações do patrimônio público durante o período em que a obra ficou parada, o promotor recomendou a abertura de um procedimento administrativo para averiguar furtos e vandalismo no interior do parque em Blumenau.
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