Sete entidades que representam empresários de Blumenau publicaram uma nota de protesto contra a paralisação dos ônibus na manhã desta terça-feira (3). O texto critica a interrupção do transporte coletivo das 4h às 7h, justamente no horário em que os blumenauenses deslocam-se em direção aos locais de trabalho, a escolas e universidades.

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Assinam a nota de repúdio Associação Empresarial (Acib), Associação das Micro e Pequenas Empresas (Ampe), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Conselho de Desenvolvimento da Itoupava Central (Codeic), Intersindical Patronal, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas). O texto afirma que o movimento de cobradores e motoristas prejudicou “a atividade de muitas empresas, e sem qualquer aviso prévio como determina a lei”.

O comunicado dos empresários pede bom senso nas negociações reivindicatórias com a Blumob e que se evitem impactos a quem depende de ônibus para a locomoção: “Não devemos esquecer que os blumenauenses, ainda traumatizados pela pandemia que vem ceifando tantas vidas, não merecem mais essa atribulação no seu dia a dia”.

Paralisação

Na semana passada, após duas deliberações, motoristas e cobradores aprovaram por unanimidade o estado de greve. Isso significava que poderia ocorrer paralisação dos ônibus a partir de domingo (1º). Mas não houve aviso antecipado sobre o momento em que o protesto ocorreria.

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A categoria alega uma perda salarial de 11,55% acumulada entre novembro de 2019 e junho de 2021. Motoristas e cobradores voltam a se reunir em assembleia no dia 10 de agosto.

O sistema de transporte coletivo de Blumenau vive uma sucessão de crises desde 2014. Desde a semana passada, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Vereadores investiga se o contrato do município com a Blumob está sendo cumprido.

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