Tucanos de Blumenau acompanham com preocupação o desenrolar da crise nacional que culminou com a retirada da candidatura à presidência do ex-governador de São Paulo João Dória (PSDB). O temor é de que, depois das Eleições 2022, reste um partido esquálido para abrigar o grupo político municipal que almeja a sucessão de Mário Hildebrandt (Podemos) em 2024.

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A vice-prefeita Maria Regina de Souza Soar (PSDB) vem sendo preparada para disputar o pleito, inclusive pelo companheiro de chapa, que valoriza o “governo a quatro mãos”. A meta é devolver aos tucanos o gabinete de prefeito seis anos depois de Napoleão Bernardes (hoje no PSD) renunciar. Hildebrandt escolheria um vice de sua confiança.

O PSDB municipal também indicou recentemente o novo secretário de Assistência Social, pasta que dá visibilidade ao vereador Alexandre Matias. Na Câmara estão dois tucanos de longa data: Maurício Goll, titular, e Sylvio Zimmermann, suplente. Só PSDB e Podemos têm mais de um vereador na atual legislatura.

A depender da redistribuição de forças na eleição nacional, especialmente do número de cadeiras que o PSDB virá a conquistar na Câmara dos Deputados após a guerra fratricida, os tucanos podem chegar a 2024 com menos dinheiro nos fundos partidário e eleitoral e reduzido tempo de televisão. Aspectos que dificultariam a formação de uma chapa no entorno de Maria Regina, alguém que dependerá de intenso esforço de comunicação para apresentar-se ao eleitor.

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Gestora de saúde com larga experiência, a vice-prefeita saiu a pedir votos pela primeira vez em 2020. Não tem intimidade com o eleitorado e nem com as câmeras de vídeo. Precisará de estrutura para enfrentar o desafio.

Algo que o PSDB, se as urnas confirmarem a tendência de esfacelamento interno, talvez não consiga oferecer.

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Crise no PSDB nacional atrapalha tucanos de Blumenau rumo a 2024

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