Representantes da Cooperativa de Resíduos Reciclados de Blumenau (Cooperreciblu) pediram ajuda à Câmara de Vereadores, na sessão desta quinta-feira (2), após receberem uma ordem de despejo do galpão onde trabalham. Há quase um ano os cooperados receberam do Samae uma notificação para que deixem o imóvel, localizado na área do antigo aterro sanitário, no Salto do Norte. A autarquia afirma que precisa recuperar a área ambientalmente degradada e a permanência no local não seria viável.
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Sem solução para o impasse, os cooperados levaram cartazes à sessão em que o presidente da autarquia Michael Schneider, falava sobre a falta d’água em Blumenau. Eles também participaram de uma reunião com a comissão de vereadores formada para acompanhar o tema das cooperativas de recicláveis. A principal reivindicação é continuar usando o atual espaço.
O engenheiro sanitarista e ambiental do Samae, Raul Schramm Filho, disse aos vereadores que existe um bolsão de gás nas proximidades do galpão, e que por isso ele precisa ser desocupado. A representante da cooperativa, Marinilze Ribeiro da Silva, afirmou que 65 famílias sobrevivem da atividade e que precisam de amparo.
Segundo o Samae, a Cooperreciblu é responsável por dar destinação a cerca de 200 toneladas de materiais por mês, de um total de 700. Há uma segunda cooperativa em operação, a Cooperblu, que funciona em outro local.
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Em 2019, a autarquia municipal assinou um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público para recuperar a área do antigo aterro, atrás do terminal de ônibus. O Samae diz ter interesse em continuar a parceria com a Cooperreciblu, mas em novo endereço.
Uma nova reunião, agora na prefeitura, está agendada para 8 de março.
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