A reforma da Prainha, no Centro de Blumenau, entrará na fase mais delicada a partir da próxima semana. O píer onde serão atracadas pequenas embarcações será estaqueado na margem do Rio Itajaí-Açu. Apesar do passo adiante, o trabalho está atrasado e o contrato, que terminaria no dia 30 deste mês, terá de ser prorrogado outra vez.
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Houve uma primeira tentativa de estaquear o píer na semana passada, mas as chuvas transformaram a beira do rio em brejo. Não houve como estabilizar as máquinas, segundo o secretário de Obras, Michael Maiochi. Para ele, essa é a fase mais delicada de toda a reforma da Prainha:
— Até agora a obra foi fácil. Mas o estaqueamento é que vai permitir a concretagem do píer, da rampa de acesso das embarcações. Para mim, é a fase mais delicada. O grande charme da nova Prainha será o píer flutuante — explicou.
Uma estrutura em concreto será fixada no solo para segurar o píer propriamente dito, que ficará sobre a água. No caso de uma cheia, a estrutura superior em madeira pode até ser levada pela força do rio, mas a base permanecerá, garante o secretário.
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Calçadão
Na parte de cima, a parte mais visível da obra é o pavimento, um calçadão que está quase sendo concluído. No início da semana, foi feita a concretagem da arquibancada diante do rio. Mas o cenário ainda é de um canteiro de obras com muito por fazer.
Maiochi admite que o ritmo das obras está aquém do desejado e já prevê uma nova prorrogação do contrato com a empreiteira Obramaster, que termina no dia 30 de abril. Agora, a estimativa é de que a nova Prainha possa ser entregue aos blumenauenses em meados de setembro.
O custo total da reforma está orçado em R$ 4 milhões e está sendo bancado com recursos do governo federal.

Concessões
Além da melhoria na infraestrutura, a prefeitura pretende ampliar as atrações da Prainha. Existem projetos em andamento para conceder três operações: um teleférico dali até o Morro do Aipim, onde fica o Frohsinn; uma operação gastronômica e um museu no interior do Vapor Blumenau, que precisa ser reformado.
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