A reforma da rodovia Jorge Lacerda, entre Gaspar e Itajaí, agravou o contraste entre as condições de segurança da estrada mantida pelo Estado e a BR-470. De um lado, asfalto liso, boa sinalização e quase todo o trajeto iluminado. Do outro, buracos, canteiros de obras mal sinalizados e, à noite, o breu. Conclusão: só volto à BR-470 depois de duplicada.

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Transitar pela Jorge Lacerda agora é cômodo e seguro, começando peos dois quilômetros duplicados, no encontro com a BR-101 em Itajaí, até Gaspar. As obras foram inauguradas nesta segunda-feira (21) pelo governador Carlos Moisés (PSL), com dois anos e meio de atraso. As máquinas começaram a trabalhar em 2017, depois pararam devido a um impasse que levou à substituição da empresa contratada. Os trabalhos foram retomados há um ano. Toda a obra custou cerca de R$ 38 milhões.

Ao motorista de Blumenau, persiste a desvantagem de atravessar os trechos urbanos de Gaspar e Ilhota, onde há congestionamentos e problemas pontuais de infraestrutura. Mas as pontes de Ilhota e Do Vale, em Gaspar, oferecem boas alternativas. É possível percorrer o maior trecho duplicado da BR-470 e depois voltar à Jorge Lacerda para fugir dos trechos críticos da rodovia federal.

À noite, a diferença é gritante. Com a sinalização apagada, desvios perigosos e buraqueira sem fim, a BR-470 em obras é só armadilhas. Entre Gaspar e Blumenau, impressiona que não aconteçam ainda mais acidentes. As empreiteiras da duplicação precisam fazer mais pela segurança dos motoristas.

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À espera dos R$ 200 milhões do Estado, com só R$ 56 milhões para tocar as frentes de trabalho, a mais aguardada obra de infraestrutura do Vale do Itajaí avança devagar. Hoje, é rota desaconselhada.

Tomara que o asfalto da Jorge Lacerda aguente. Porque, a continuar desse jeito, permanecerá sendo a melhor ligação do litoral com o Médio Vale por longo tempo.

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