As chuvas torrenciais que atingiram a BR-470 no verão causaram prejuízos superiores a R$ 46,5 milhões aos cofres federais. Este é o valor previsto no contrato emergencial, com dispensa de licitação, firmado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) com a empreiteira LCM, responsável pela recuperação dos estragos. Na cifra não estão incluídos os serviços de manutenção e limpeza executados, que consumiram recursos já previstos em outro contrato.

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O montante equivale a 42% dos R$ 111 milhões orçados pelo governo federal para a duplicação da BR-470 entre Navegantes e Indaial no ano de 2023. O dinheiro sairá de outra rubrica, mas dá ideia do tamanho do estrago. As chuvas também atrasaram o cronograma da duplicação.

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“O contrato emergencial vem na sequência para complementar as obras já iniciadas e permitir a execução de novos serviços, a exemplo da aplicação de biomantas para estabilização de taludes, construção de contenções, consolidações de aterro, recuperação de bueiros, galerias e pavimentação danificados”, explicou o DNIT.

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Temporais de verão fizeram o asfalto ceder em diversos pontos entre Indaial e Ibirama, exigindo a interrupção do tráfego em alguns casos. Houve prejuízos, segundo o DNIT, a aterros, taludes, bueiros, galerias e ao asfalto em si. Na situação mais grave, a pista inteira da BR-470 cedeu no Km 75, em Indaial. O órgão federal declarou emergência na rodovia, o que possibilitou a contratação mais rápida.

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