A cassação do vereador Egídio Beckhauser (Republicanos) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) diminui a folga do governo Mário Hildebrandt (Podemos) em votações na Câmara de Vereadores. O suplente que assumirá a cadeira na próxima semana, Diego Nasato, é do Novo, partido que afirma independência em relação ao governo e não raro atua como oposição.

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A saber se Nasato acompanhará o tom que o correligionário Emmanuel Tuca Santos tem assumido no Legislativo. O vereador costuma acompanhar Gilson de Souza (Patriota) e Carlos Wagner (União Brasil) contra o governo. Até mais que o petista Adriano Pereira. Ainda assim, mesmo que os cinco votem em bloco, Hildebrandt ainda terá nove votos e o presidente eleito Almir Vieira (PP), mais do que suficientes para governar com tranquilidade.

A mudança na Câmara também deve trazer impactos futuros à composição das comissões. Com dois parlamentares, o Novo agora empata com as bancadas do Podemos e do PSDB. Aliás, a saída de Beckhauser só não afetou a eleição da Mesa porque os parlamentares tomaram o cuidado de antecipá-la. Um dos critérios para preencher os cargos foi o tamanho das bancadas.

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