A Câmara de Vereadores de Blumenau está com caras novas. De uma só vez, partidos promoveram substituições em quatro das 15 cadeiras. Os 11 titulares em atividade regular agora dividem os holofotes com novatos, suplentes que bateram na trave nas eleições do ano passado. As justificativas para as mudanças são diversas, mas o resultado é o mesmo: abrir espaço para novas lideranças e estimular que voltem a participar — e somar votos para a legenda — em 2024.
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Duas substituições foram confirmadas nesta quinta-feira (30). No PT, Adriano Pereira licenciou-se e deu lugar à professora Teresinha Aparecida Cardoso, que recebeu 321 votos. Ela é a terceira suplente, mas ganhou a vez de experimentar o Legislativo. Pereira informou que fará uma cirurgia e depois tratará de assuntos particulares — no segundo caso ele deixará de receber o salário.
O tucano Maurício Goll (PSDB) afasta-se a partir desta sexta para tratar de assuntos particulares, sem remuneração. Em seu lugar assume o também terceiro suplente Rolf Bublitz (PSDB), que teve 721 votos.
João Paulo Taumaturgo (PL) ocupa o lugar de Ailton de Souza (PL) desde 10 de setembro. O vereador deixou a cadeira por nove dias para licença médica remunerada e outros 21 para assuntos particulares, sem receber o salário. Taumaturgo é o primeiro suplente da legenda, com 1.689 votos.
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Diego Nasato (Novo) é o suplente que permanecerá por mais tempo no cargo de vereador. Segundo mais votado do partido, com 1.554 votos, ele ocupa a cadeira de Emmanuel Tuca Santos (Novo) por três meses. O titular decidiu pedir licença não remunerada depois de ser suspenso das atividades partidárias como punição por ter pressionado um Guarda de Trânsito. Nasato permanecerá no Legislativo até o início de novembro. Também já haviam recebido vez neste início de legislatura os suplentes José Victor Iten (PP) e Pradelino Moreira da Silva (PT).
Embora muita gente torça o nariz para a dança das cadeiras, a participação dos suplentes na prática legislativa é importante. Primeiro, porque expressa na prática o sistema proporcional de representação, em que o eleito depende também dos votos dos companheiros de chapa. Por fim, sublinha a relevância dos partidos políticos, essas instituições tão desprezadas nos últimos tempos.
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