Tampas entreabertas, sacos e caixas no chão, lixo escorrendo ou esparramado em calçadas, recicláveis misturados ao lixo comum. Contêineres da coleta de resíduos sólidos acima da capacidade atormentam moradores em muitos lugares de Blumenau. Um elemento relativamente novo na vida urbana dos blumenauenses, as caixas tornaram-se motivo de reclamações frequentes. O Samae afirma que está analisando a possibilidade de ampliação.
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A coluna buscou informações sobre o assunto para a seção E Afinal? depois que o leitor Darlan Pacheco questionou por que a Rua Curt Hering tem apenas duas caixas na quadra da Rua Caetano Deeke, perto de onde funcionam vários restaurantes. O lixo espalhado do lado de fora já está manchando a calçada novinha.
— Toda segunda-feira é assim faz semanas — lamenta.
O Samae confirma que já recebeu reclamações da Curt Hering e explicou que, durante as obras de reurbanização da via, está avaliando quantos contêineres serão posicionados e onde após a conclusão dos trabalhos. Mas a situação não é exclusiva daquele local.
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Vereadores de Blumenau têm apresentado ao Executivo questionamentos de cidadãos em bairros como Velha, Escola Agrícola, Valparaíso, Itoupava Norte, Água Verde e Vorstadt. Todos pedem a implantação de contêineres em mais endereços.
Segundo o Samae, existem 2,5 mil caixas coletoras de lixo espalhadas por Blumenau, sempre em duplas: convencional e reciclável. É o volume exigido pela licitação vencida pela concessionária Racli. A autarquia afirmou que o setor de resíduos sólidos está analisando, junto à presidência do Samae, a possibilidade de ampliação desse número, mas não deu prazo.
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