Blumenau obteve autorização da Secretaria do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia para tomar R$ 100 milhões emprestados da Caixa. O dinheiro será usado para executar obras em diversas áreas e pagar contrapartidas a investimentos do Plano 1.000 do governo estadual.

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A operação financeira vem sendo desenhada desde o ano passado, mas sofreu alterações importantes ao longo do tempo. Inicialmente, seriam R$ 160 milhões via Banco do Brasil. De lá para cá, as condições oferecidas pela Caixa foram consideradas melhores e o valor diminuiu. Mas as leis aprovadas pela Câmara de Vereadores permitem que o município ainda feche um segundo empréstimo no valor do saldo de R$ 60 milhões, se desejar.

Uma lista de obras havia sido apresentada pelo prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) aos vereadores em agosto do ano passado, mas sofrerá mudanças. Primeiro, porque o Plano 1.000 vai bancar parte delas. Segundo, porque a disparada nos custos da construção exigirá, em algumas frentes de trabalho, contrapartidas do município que não estavam previstas, num total de R$ 25 milhões.

O maior exemplo é o Centro de Convenções, inicialmente orçado em R$ 28 milhões, mas que custará R$ 38 milhões. No Aeroporto Quero-Quero, será necessário aplicar dinheiro em desapropriações. De acordo com Hildebrandt, o pacote da Caixa será reformulado considerando o novo cenário.

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Fonplata

Além do empréstimo com a Caixa, Blumenau negocia outro empréstimo, de 50 milhões de dólares, com o Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata). Neste caso, a prefeitura precisa investir 12,6 milhões de dólares do próprio caixa nas obras, como contrapartida. Estão selecionados para este financiamento o Corredor Norte, que é a reformulação da Rua Pedro Zimmermann, e a ampliação da Estação de Tratamento de Água 2 do Samae, na Rua Bahia.

Blumenau já obteve autorização da Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) do Ministério da Economia e avançou nos detalhes da negociação com o Fonplata. Ainda será preciso submeter o acordo à Secretaria do Tesouro e ao Senado.

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