Depois de alguma confusão sobre quais obras estão ou não incluídas no plano de 100 dias Ministério dos Transportes do governo Lula, Santa Catarina agora tem o que cobrar do governo federal em se tratando de rodovias. A lista consolidada avança pouco em relação ao que já se esperava do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e usa de trampolim os investimentos milionários do governo estadual desde 2021. Mas oferece aos catarinenses a oportunidade de monitorar os cronogramas, algo raro em obras federais.

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Na entrevista coletiva de quarta-feira (18), em Brasília, o ministro Renan Filho (MDB), apresentou eixos de atuação imediata e citou rodovias catarinenses em diferentes contextos, mas sem detalhar o que será feito em cada caso. Até o Contorno Viário da Grande Florianópolis entrou na conversa.

Depois, a assessoria do Ministério dos Transportes divulgou uma lista em que o único investimento de fato era a entrega de um trecho de 3,7 quilômetros da BR-470. O resto era manutenção de estradas.

Três horas mais tarde, uma nova lista foi divulgada, agora com várias obras e melhorias em pontos considerados críticos de cinco rodovias: BR-470, BR-280, BR-158, BR-282 e BR-163. O vaivém de informações confundiu até o governo do Estado, que publicou nota incluindo a BR-101 no pacote e omitindo a BR-158.

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Desfeita a confusão, no fim de janeiro já será possível avaliar se o plano de 100 dias é para valer ou mero conjunto de promessas. Cinco das 15 metas estabelecidas precisam ser cumpridas até o dia 31. Outras quatro em fevereiro, uma em março e cinco em abril (veja abaixo).

Agora cabe à sociedade fiscalizar.

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As promessas do governo Lula para as rodovias federais que SC agora pode cobrar

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