Uma discussão interna do partido Novo para permitir o uso do fundo partidário pela legenda tem repercussões em Santa Catarina. Marcada para o próximo dia 28, a convenção do partido discutirá a possibilidade de remunerar a direção nacional e usar dinheiro público para custear despesas. O catarinense Gilson Marques, um dos três deputados federais do Novo, diz ser contra.

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Segundo o jornal o Estado de São Paulo, o Novo teria cerca de R$ 100 milhões em fundo partidário depositados numa conta judicial. A legenda afirma que recebe o dinheiro do poder público, mas guarda porque não existe previsão legal para a devolução — os valores poderiam ser redirecionados a outros grupos políticos. A rejeição ao financiamento público de partidos e campanhas eleitorais é uma das bandeiras do Novo.

A resolução a ser analisada na convenção permitiria que os rendimentos do dinheiro aplicado pudessem ajudar a bancar gastos do partido.

— Não gosto da ideia. Dinheiro público tem que ser para pagar saúde, segurança e educação. Se forem os rendimentos do que está aplicado, ainda estaria a milhões de anos-luz da posição dos outros partidos. Mas sou contra — afirma Marques.

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Além de Marques, o Novo de Santa Catarina tem como principais lideranças em mandatos eletivos o prefeito de Joinville, Adriano Silva, e o deputado estadual Matheus Cadorin.

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