Iniciada em agosto de 2020, a rota semanal de transporte aéreo Florianópolis-Miami, da companhia Latam, transportou em nove meses cargas no valor de R$ 525 milhões. Foram 41 voos que levaram 450 toneladas. A capacidade do avião é de 52 toneladas, mas a média semanal este ano está em 13 toneladas. Eventualmente, a ocupação chega a 30 toneladas.
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Os dados foram apresentados em reunião virtual do Conselho Estratégico para Infraestrutura e Transporte e a Logística Catarinense e da Câmara de Transporte e Logística da Federação das Indústrias do Estado (Fiesc). Participaram executivos da Latan Cargo e da Floripa Airport Cargo, braço de logística do Aeroporto Internacional de Florianópolis.
Rota aérea Miami-Floripa tem custo menor e rapidez na liberação de cargas
O presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, afirmou que é indiscutível a importância de um aeroporto de cargas em Santa Catarina e disse também que é importante as indústrias catarinenses usarem essa rota movimentar exportações. Isso porque, segundo a Latam, até o momento ainda não houve demanda por parte de empresas catarinenses para exportações aos Estados Unidos por essa rota.
O voo está sendo usado mais para importações Miami-Santa Catarina. Uma das demandas é para importar produtos de informática de Hong Kong via Miami para SC com o objetivo de evitar riscos de roubo e avarias. Atualmente, 86% das cargas vêm para o Estado, 7% para o Paraná e a outra parte vai para outras regiões do Brasil. Com a agilidade da Receita Federal, 79% das cargas são liberadas em até 24 horas.
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Ricardo Gesse, diretor da Zurich Airport Brasil, empresa controladora da Floripa Airport, essa rota oferece pelo menos três vantagens importantes: alta regularidade, alta pontualidade e a oportunidade para Santa Catarina aumentar as exportações.