Você embarcaria em carro voador elétrico sem ‘motorista’?

Industriais de sete estados brasileiros que integraram missão empresarial liderada pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) à China visitaram empresas de tecnologia e a Feira de Cantão, no gigante asiático. Uma das empresas foi a EHang, que será concorrente da Embraer em ‘carros voadores’ para cidades. Ela apresentou o veículo que está desenvolvendo para esse mercado futuro. A proposta é que seja dirigido remotamente, sem piloto.   

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A empresa EHang é focada em veículos voadores e se apresenta como EHang AAV (Passenger Atuonomous Aerial Vehicle), veículo aéreo autônomo para passageiros. O projeto eVTOL da gigante brasileira, já avançado e com vendas, prevê piloto, mas, pelas tecnologias embarcadas, a tendência desses veículos é que possam trafegar sem ‘motorista’ mesmo. Você embarcaria?

– Assim como tem as rotas para avião, tem as rotas para os carros voadores, que têm autonomia de 300 km e voam a uma velocidade de 130 km/h – destacou José Carlos Sprícigo, vice-presidente regional da Fiesc e líder da missão que retornou ao Brasil no final de semana.

Saiba que viagens o “carro voador” da Embraer prevê fazer nas cidades

Entre as empresas de tecnologia que o grupo de 47 empresários visitou na China estiveram, também a Saite Intelligence, que produz robôs autônomos para uso em hospitais e limpeza urbana; a Guangdong-Hong Kong-Macao GBA Innovation Entrepreneurship and Creation Zone, incubadora para micro e pequenas empresas com foco em tecnologias para semicondutores, metalmecânico e drones; e o Laticínios Yantang Dairy. Também estiveram no Distrito de Huangpu, que atua mais no segmento de veículos e energia verde.

Na Canton Fair, a tradicional Feira de Cantão, que voltou a ser feita após a pandemia, em Guangzhou, os empresários aproveitaram para fazer negócios, que superaram US$ 10 milhões.

– A participação na feira proporcionou inúmeras conexões com indústrias altamente avançadas tecnologicamente, networking empresarial e ampliou nosso conhecimento sobre o atual estágio da economia e da indústria chinesa. Participar de missões é, sem dúvida, um dos meios mais eficientes para uma indústria se internacionalizar – avaliou Sprícigo.

Mario Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc que tem entre as bandeiras da sua gestão internacionalizar mais a indústria de Santa Catarina, avalia que essas missões empresariais têm como finalidade colocar o industrial em contato direto com seus pares em outros países, conhecer outros mercados e identificar oportunidades de negócios.

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