Diante do avanço do setor de tecnologia no Estado em diversas áreas da atividade econômica, a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), em 2010, na gestão do presidente Rui Gonçalves, decidiu criar verticais para fortalecer ainda mais o associativismo. A Vertical Saúde foi uma das que mais cresceram e acaba de alcançar a marca histórica de 150 reuniões.
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Para marcar esse momento especial e olhar para o futuro, a Acate realizou na noite desta quarta-feira um evento com homenagens e destaque sobre serviços prestados voluntariamente à sociedade por empresas do setor. As iniciativas foram coordenadas pelo vice-presidente de Marketing da entidade e diretor da Vertical Saúde, Walmoli Gerber Jr.
As homenagens foram para o fundador da vertical, empresário Rui Gonçalves; à empresa Menager Systems, uma das primeiras participantes da vertical, representada pela CEO Karina Dantas; e para os doadores de tecnologias ao setor público, que foram representados pelo empresário Luciano Brami, que recebeu o prêmio das mãos do ex-diretor do Hospital Infantil Joana de Gusmão e atual diretor do SC Saúde, Levy Hermes Rau.
– Nessa história de verticais que começou há 14 anos, no dia 01 de março de 2010. Solicitei a pauta da primeira reunião, vejo que aquilo se multiplica. Muitas empresas que estavam na primeira reunião continuam na vertical. Veja como é um sistema que cresce de forma orgânica – destacou Valmoli Gerber Jr.
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Hoje, a vertical conta com mais de 100 empresas de tecnologia que impactam a economia e o setor de saúde do Estado e do país. Uma das conquistas desse núcleo, conforme Valmoli Gerber, foi a aceleração de licenças para empresas do setor junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), atração de um produtor público para a emissão de notas fiscais no Estado e parceria com a Secretaria de Estado da Saúde para fornecer soluções tecnológicas ao setor público.
Verticais e solidariedade
Para o empresário Rui Schneider, a Acate mudou a vida de seus associados. Ele atuou por oito anos como vice-presidente e depois assumiu a presidência sucedendo o Alexandre D’Ávila, que fez um grande trabalho pela entidade. Ele foi, talvez, o maior exemplo de solidariedade, fazia tudo, observou sobre o colega.
– Eu li um livro que foi muito importante, chamado “Origem das Virtudes – uma abordagem biológica sobre solidariedade”. Um livro que é uma Bíblia na minha vida. E eu vi que a solidariedade é a base de tudo. Funcionou para as pessoas, para o ser humano, tem que funcionar para as empresas, que nós somos isso aqui. Em vez de eu assumir e ter que fazer tudo, vamos entender esse problema e distribuir. A melhor forma é criar uma Acate para cada um de nós. Ter uma acate com uma média de 100 associados, que todo mês associava 10 e desassociava cinco, o Alexandre carregando esse piano, era muito para uma pessoa. Então, a gente tinha que dividir o problema e criar uma coisa que atraia mais pessoas – observou.
– E o que atraia os associados da Acate? Nós éramos atraídos por negócios, dinheiro, fomento, marcos legais, impostos, regulação e atraia pessoas, recursos humanos que faltavam. Então a gente tinha que dividir esse problema e achar novas lideranças. Aí nós dividimos e as verticais foram a melhor solução. Hoje, temos uma Acate para cada grupo de empresários, para cada um de nós. Criamos uma Acate que crescia exponencialmente – detalhou Rui Gonçalves.
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Catarina Hospital Tech
Uma ação social da Vertical Saúde da Acate é o projeto “Catarina Hospital Tech”, pelo qual são doações de soluções tecnológicas de empresas de SC para hospitais públicos do Estado e de outras regiões do Brasil.
A instituição que recebeu mais doações desse projeto é o Hospital Infantil Joana de Gusmão, de Florianópolis. Na lista de empresas doadoras estão: Brametec, BrasilRad, Gamatec, Kids Evolution, Sensoweb, Wavetech e Visto Sistemas.
Uma das doações foi um simulador de exame de tomografia para as crianças brincarem de fazer o procedimento antes da tomografia propriamente dita. A eficiência do brinquedo é alta porque 30% dos pequenos não precisam de anestesia para o exame.
A Wavetech, fabricante de aparelhos auditivos, é outra empresa que colabora com o hospital. Ela doa aparelhos para crianças acima de 12 anos e isso motivou fabricar os itens também para crianças de zero a 12 anos.
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O encontro para marcar as 150 reuniões da vertical teve a presença de autoridades externas e das empresas que compõem esse ecossistema de saúde. O primeiro presidente da vertical, Iomani Engelmann, não pode ser homenageado porque estava em viagem de trabalho.
Também participantes da vertical, o ex-presidente da Acate, Daniel Leipnitz, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de Florianópolis, Juliano Richter Pires.
Entre as autoridades, estiveram os deputados estaduais Vicente Caropreso (PSDB) e Matheus Cadorin (Novo), o vice-presidente regional da Facisc, Sander De Mira, e o presidente da Associação Catarinense de Medicina (ACM), André Sobierajski dos Santos.
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