Apesar do vai e vem da pandemia, as vendas dos seis shopping centers do Grupo Almeida Junior em Santa Catarina foram aceleradas em 2021. Cresceram 33,8% frente a 2020 e um dos destaques foi no quarto trimestre do ano passado, quando tiveram alta de 24% em relação ao mesmo período do ano anterior. Com plano de abrir capital na bolsa B3 (IPO, na sigla em inglês), o fundador e CEO do grupo, Jaimes Almeida Junior, comemorou também o fato de a receita ter superado em 11,9% o resultado de 2019, ano anterior à chegada da Covid-19.

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Para o empresário, esse resultado positivo está ligado ao perfil da economia de Santa Catarina, que conta com maior ritmo de atividade e é mais empregadora do que a média do Brasil. Jaimes Almeida observa que o grupo alcançou em 2021 resultado que o setor, em nível nacional, está projetando para 2022. Na opinião dele, novidades no mix de lojas também ajudaram a aquecer as vendas ano passado.

– Esses movimentos provam o diferencial dos empreendimentos, bem como desde o segundo trimestre de 2021, observamos um crescimento material no fluxo e nas vendas dos lojistas. A Almeida Junior demonstrou durante a pandemia enorme resiliência com seus resultados financeiros, o que nos leva a um sentimento extremamente positivo para 2022 e com o futuro da companhia – afirmou Jaimes Almeida.

Os seis shoppins da companhia – Neumarkt, Norte, Continente, Garten, Balneário e Nações – seguem recebendo investimentos com frequência. Os projetos atuais de expansão estão concentrados no Balneário Shopping, em Balneário Camboriú, e no Neumarket, em Blumenau. Os demais receberão projetos na sequência. Situado em Balneário Camboriú, o Balneário Shopping terá área bruta locável ampliada para 58 mil metros quadrados. Em Blumenau, o Neumarket, que está com 99% de ocupação, também está com projeto de expansão pronto.

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Atualmente, o grupo conta com 225 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL) e os projetos de expansão vão elevar o total para 273 mil metros quadrados. Com vendas em alta, o grupo conseguiu repassar os reajustes de locação para os lojistas, com base no IGPM. Por isso, o aluguel sobre as mesmas lojas (same store rente ou SSR) cresceu 33,2% frente ao ano anterior, o que indica bons resultados para o negócio da empresa de shopping.