O segundo mês do ano foi de ritmo fraco e até negativo para o comércio catarinense, segundo a pesquisa mensal do IBGE. As vendas em volume do varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, tiveram queda de -0,6% em fevereiro frente a janeiro, na série com ajuste sazonal. Em relação ao mesmo mês de 2022 cresceram 3,9%, no acumulado do ano subiram 6,2% e nos últimos 12 meses cresceram 2,6%.

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Considerando o maior prazo, o varejo de SC está melhor que o nacional. Segundo a pesquisa do IBGE, o comércio ampliado nacional, em volume, cresceu 1,7% em fevereiro frente a janeiro na série com ajuste, caiu -0,2% frente a fevereiro de 2022, cresceu 0,1% no ano e recuou -0,5% nos últimos 12 meses.

Em SC, o varejo restrito foi melhor em fevereiro. Cresceu 0,4% em volume no mês frente ao anterior com ajuste sazonal, segundo o IBGE. Frente a fevereiro do ano passado cresceu 5,3%, no acumulado do ano teve alta de 6,2% e nos últimos 12 meses, subiu 1,9%.

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Ainda segundo a pesquisa, em fevereiro deste ano ante o mesmo mês do ano passado, tiveram resultados positivos os grupos: equipamentos para escritório e informática (32,0%), combustíveis e lubrificantes (21,1%), eletrodomésticos (3,7%), hipermercados e supermercados (3,3%), livros, jornais e revistas (4,1%), e produtos farmacêuticos (5,7%).

Fecharam o mês com retração frente a fevereiro de 2022 os grupos: móveis (-20,2%), materiais de construção (-10,9%), livros, jornais e revistas (-5,9%), tecidos, vestuários e calçados (-4,8%), outros produtos de uso pessoal e doméstico (-4,5%), e veículos e peças (-0,7%).

O varejo catarinense, a exemplo do nacional, segue impactado pelas altas taxas de juros e baixo poder de compra da população. O varejo ampliado de Santa Catarina registrou estagnação durante quase todo o ano passado e mostrou mesmo ritmo este mês de fevereiro. A única exceção foi janeiro, quando cresceu 5,3% frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, puxado pelas maiores vendas em função do turismo.

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