O varejo de Santa Catarina fechou abril com alta de 3% no volume de vendas frente ao mês anterior na série com ajuste sazonal e, na comparação com o mesmo mês do ano passado, cresceu 15,3%, mostra a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE divulgada nesta terça-feira. No acumulado do primeiro quadrimestre, o Estado alcançou alta de 4,8% e nos últimos 12 meses cresceu 7,7%. O resultado com ajuste foi o melhor desde julho do ano passado em SC e reverte o resultado negativo de -0,5% no mês anterior. O Brasil fechou abril com crescimento de 1,8% frente a março, 23,8% na comparação com o mesmo mês de 2020, 4,5% no acumulado do ano e 3,6% em 12 meses.
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No varejo ampliado, que inclui materiais de construção, veículos e autopeças, Santa Catarina obteve crescimento de 2% em abril frente a março na série com ajuste, cresceu 36,8% frente ao mesmo mês de 2020, 14% no acumulado do ano e 8,9% nos últimos 12 meses. Nessa mesma comparação, o Brasil cresceu 3,8% em abril frente a março, 41% em relação ao mesmo mês de 2020, 9,2% no ano e 3,5% em 12 meses.
Os setores que cresceram no Estado em abril frente ao mesmo mês de 2020 foram papelaria, jornais e revistas (184,2%), objetos de uso pessoal (116,1%), veículos e peças (114,2%), tecidos, vestuário e calçados (103,9%), materiais de escritório (42%), móveis (39%), materiais de construção (34,3%), artigos farmacêuticos (27,1%) e combustíveis e lubrificantes (16,1%). O único setor com queda foi o de hipermercados e supermercados, que recuou -3,1%.
Os dados de receita nominal de Santa Catarina, maiores que os de volume, refletem pelo menos parcialmente o peso da inflação que está em alta desde o ano passado.
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No varejo restrito, a receita nominal do comércio estadual de abril cresceu 3,9% frente ao mês anterior, 30,8% em relação ao mesmo período do ano passado, 16,2% no ano e 14,9% em 12 meses. Um exemplo é o setor de materiais de construção, que cresceu 34,3% em volume frente a abril do ano passado, mas avançou 62,9% em receita nominal.
Para os próximos meses, a expectativa é de crescimento de vendas, mantendo também maior diferença entre volume e receita em função da inflação, que continua alta, pressionada mais por combustíveis e energia.