Apesar de Santa Catarina ter a melhor distribuição geográfica de atividades econômicas do país, 10 municípios sediam 48% dos empregos formais no Estado, isto é, quase a metade das vagas com carteira assinada. Joinville lidera com 9,4% do total de empregos, seguida por Florianópolis (8,7%), Blumenau (5,6%), São José (5,2%), Itajaí (4,4%), Chapecó (4%), Criciúma (3,1%), Jaraguá do Sul (3%), Brusque (2,3%) e Balneário Camboriú (2,2%).
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Essa informação é um dos destaques do Balanço Geral do Estado, entregue na última semana ao Tribunal de Contas de Santa Catarina. Esse ranking foi elaborado com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
Segundo o levantamento, SC encerrou 2022 com 2.352.968 trabalhadores empregados na formalidade, 4% a mais do que o total do ano anterior, 2021. O saldo de 2022 foi positivo em 90.355 novas vagas com carteira assinada no Estado.
Mas não são somente essas pessoas registradas no Caged que trabalham em SC. Quando se considera empregadores, empreendedores individuais e os que atuam na informalidade, esse número praticamente dobra.
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Segundo o Censo Demográfico 2022, apurado pelo IBGE mas ainda não concluído, SC tem quase 7,8 milhões de habitantes (7.762.154). De acordo com apuração da pesquisa Pnad Contínua Trimestral do IBGE, a força de trabalho do Estado é de 4,11 milhões de pessoas. Dessas, 96,7% estavam ocupadas no último trimestre do ano passado, conforme destaca o boletim econômico do governo.
A Pnad inclui todos os trabalhos, desde a função de empresário até as atividades informais. Dos 3,983 milhões de ocupados em SC no último trimestre de 2022, 55,6% estavam ocupados no setor privado, dos quais 87,8% com carteira assinada.
Além disso, 9,5% estavam empregados no setor público, 4,7% eram empregadores, 3,8% empregados domésticos, 24,8% eram trabalhadores por conta própria e 1,5% atuavam em serviços auxiliares de famílias.
Ainda segundo a Pnad, SC encerrou 2022 com a segunda menor taxa de desemprego do país, de 3,2%, enquanto a média nacional do desemprego ficou em 7,9%.
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A Pnad detalha também que do total de pessoas ocupadas no Estado no ano passado, 23,6% atuavam na indústria geral, 18,6% no comércio, 14,1% na administração pública incluindo educação, saúde e seguridade social, 11,5% em serviços de informação, finanças e imobiliários, 8,2% na agropecuária, 7,4% na construção, 5% nos transportes e 4,4% em outros serviços.
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