O presidente da Floripa Aiport, Tobias Markert, ao receber autoridades e lideranças no final da tarde deste sábado para a inauguração oficial do novo terminal do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, estava feliz com as obras realizadas e confiante na eficiência das mesmas. Falou para a coluna que a mudança das operações para o novo terminal, na madrugada desta terça-feira, será tranquila e que o novo boulevard está aberto para eventos e shows.
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Qual é a sua expectativa para o início das operações do novo aeroporto nesta terça-feira?
Para nós, a coisa mais importante é que vai ser muito tranquilo porque trabalhamos um ano para esse momento. Tudo está planejado, tudo está certo. Eu não estou preocupado com esse dia. Eu tenho certeza de que nessa noite (de segunda para terça-feira) nós vamos conseguir mudar o aeroporto do antigo para o novo sem problemas.
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O que o aeroporto vai oferecer de diferente para ser “place to be” (um lugar para estar)? Vai sediar até shows?
Sim. Essa é a razão pela qual construímos o Boulevard 14/32. Ele não é um shopping. Florianópolis tem shoppings muito maiores. Aqui temos um lugar para shows, eventos e feiras. Acho que não há um lugar assim no Sul da Ilha. Pode ser mais uma opção para isso. Nós faremos shows aqui. Temos um calendário e vamos fazer quatro shows já em outubro. E esse espaço está disponível para quem quiser realizar shows também.
Pelo fato de o aeroporto ser novo ele deve vai atrair mais passageiros?
Eu prefiro ser cuidadoso. As companhias aéreas não vão para um aeroporto. Elas vão para um mercado e o mercado não muda com um aeroporto novo. Eu acho que o aeroporto novo é uma ferramenta para tornar os voos possíveis. Nós temos que trabalhar junto com o governo, com a Santur, com as associações de hotéis para tornar isso uma realidade. Só o novo aeroporto não vai atrair mais público.
O grupo Zurich Airport tem interesse na concessão dos aeroportos de Joinville e Navegantes, prevista para setembro do ano que vem?
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Claro que sim!. Nós temos interesse em todas as operações aeroportuárias no Brasil. Eu acho que a licitação que vem será muito atrativa, com certeza.
E sobre a situação econômica do Brasil, de crescimento baixo. Isso preocupa muito o grupo?
Isso não nos preocupa muito. Os contratos nossos são muito longos. A economia brasileira sempre teve ciclos.