O Ministério da Economia deu mais um passo para conceder à iniciativa privada o manejo sustentável de três reservas florestais na Região Sul, duas em Santa Catarina e uma no Paraná, totalizando 9,7 mil hectares, dentro do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). As reservas são a Floresta Nacional de Três Barras, no Norte de SC, a Floresta Natural de Chapecó, no Oeste e a Floresta Nacional de Irati, no Paraná. O país já concedeu ao setor privado a exploração de 2,5 milhões de hectares em outras regiões do país.
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A estruturação é feita pelo BNDES e o edital para concessão deve ser publicado no primeiro trimestre de 2022. O objetivo é a gestão pública de florestas por empresas privadas para, ao mesmo tempo em que praticam ações sustentáveis, elevem o nível de atividade econômica com mais geração de emprego e renda. O plano prevê o aumento da biodiversidade com a substituição de plantas exóticas por nativas.
Segundo o ministério, em Três Barras a floresta tem 4,3 mil hectares, com araucárias. Tem potencial para produção não madeireira, como pinhão e erva-mate, além de plantio de pinus e araucárias. Na reserva de Chapecó, que inclui também Guatambu, são 1,6 mil hectares. A recomendação é para plantio de araucárias, pinus, eucalyptos e, também exploração de itens não madeireiros como pinhão, erva-mate e sementes.
No Paraná, a reserva Irati está nos municípios de Fernandes Pinheiro, Imbituva e Teixeira Soares, tem 3,8 mil hectares e conta com reflorestamento de araucária, pinus e eucalyptos. Conforme prevê as PPIs, o contrato é de gestão e manejo temporário porque as propriedades são da União e a concessão é realizada pelo Serviço Florestal Brasileiro.
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