A Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), de Cricíúma, é uma das instituições que coordenam no Brasil estudo colaborativo internacional para reunir dados de alta qualidade sobre a Covid-19. Quem está à frente da pesquisa na instituião é a doutora Samira Valvassori. Ela divide a coordenação da pesquisa no Brasil com o doutor Ary Gadelha, da Univesp (Universidade Federal de São Paulo); doutor André Brunoni, da USP (Universidade de São Paulo), e o doutor Felipe Shuch, da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria).

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O projeto, denominado COH-FIT (Collaborative Outcomes study on Health and Functioning during Infection Times – Efeitos da Pandemia da Covid -19 sob Desfechos da Saúde Física e Mental da População) envolve 200 pesquisadores de 35 países. A iniciativa da pesquisa surgiu na Itália, primeiro país arrasado pela pandemia, que deixou muitas famílias traumatizadas. Isso motivou os professores e pesquisadores Christoph Correll (Zucker School of Medicine at Hofstra/Northwell, Hempstead, New York, USA) e Marco Solmi (University of Padua, Italy) iniciatem essa avaliação com foco mais no social.

Na Unesc, além da professora Samira, os professores doutores João Quevedo e Luciane Bisognin Ceretta (que é a reitora da instituição) também foram convidados a participar. Conforme Samira, o convite chegou por e-mail para os pesquisadores. O grupo ficou muito motivado e aderiu. A Unesc tem investido em pesquisas na área médica, inclusive com outras instituições de renome, por isso esse desafio chegou em boa hora. A universidade catarinense é a única não-estatal do país a participar.

– Para a Unesc, participar deste estudo junto a instituições de referência internacional como Stanford e Oxford é o reconhecimento dos investimentos em pesquisa efetuados ao longo dos anos, bem como, resultado da ciência de excelência que produzimos aqui – analisa a reitora Luciane Ceretta.

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A pesquisa será feita por um questionário online que está disponível a todos interessados do mundo. O acesso é no http://bit.ly/cohfit-brasil. O plano é atrair pelo menos 300 mil pessoas.