A multinacional catarinense Tupy, de Joinville, que se destaca em inovação para a indústria mundial de veículos pesados, leves e outras soluções, encerrou o segundo trimestre do ano com receita líquida de vendas de R$ 1,405 bilhão, 15,3% superior a do mesmo trimestre de 2018. O Ebitda ajustado chegou a R$ 204,4 milhões, com alta de 13%. Segundo a companhia, esses dois resultados foram recordes. O lucro líquido do período, R$ 59,5 milhões, foi 23,1% superior ao do mesmo trimestre de 2018, com margem líquida de 4,2%.
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No mercado interno, a receita cresceu 26,8%, resultado de avanço nas vendas para veículos comerciais (50,8%) e no segmento de hidráulica (14,8%). No exterior, a receita líquida cresceu 13% com vendas maiores a todos os segmentos de transportes. Segundo o presidente da Tupy, Fernando de Rizzo, no trimestre foram gerados 326 novos postos de trabalho em Joinville, totalizando nas unidades brasileiras (SC e SP) mais de 9 mil vagas diretas.
— Nossa indústria funciona com decisões de longo prazo. A Tupy sempre investiu em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e nosso time tem sido capaz de converter isso em novos negócios da companhia no Brasil e exterior. No país, por exemplo, estamos oferecendo novos serviços de usinagem e novos produtos com novas tecnologias que a indústria está adotando – disse Rizzo.
Mas, num ambiente de negócios difícil como o brasileiro, a empresa enfrenta obstáculos. A Tupy foi uma das mais atingidas pela greve dos caminhoneiros, com a nova tabela de frete, mudança no reintegra e a falta de compensação do ICMS sobre exportações (Lei Kandir).
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