A difícil realidade econômica do Brasil facilita o aprendizado na área. Por isso, equipe de estudantes de ciências econômicas do país acaba de conquistar o tetracampeonato na Olimpíada Internacional de Economia, realizada na Grécia. O líder da equipe, Raphael Zimmermann, estudante da UFSC, revela que em função da conquista eles foram convidados para encontro no Banco Central do Brasil.

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A iniciativa foi do presidente da instituição,  Roberto Campos Neto e a reunião deverá ser no início de outubro. A equipe é integrada por oito estudantes de diversas regiões do Brasil e um que estuda nos Estados Unidos, todos fluentes em inglês, o idioma das provas.  

Além de Zimmermann, particiaram da disputa Leonardo Zanetti Souza, Lucas Monteiro Rivelli, Luiz Filipe Peres, Nicolas Goulart, Pedro Porto de Carvalho Nunes, Renato Timóteo Wanderley e Vitor Alexandre Camargo.

Essa competição começou a ser disputada em 2018 e das seis edições, o Brasil já conquistou quatro medalhas de ouro: em 2019, 2020, 2021 e 2023.

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Por isso, uma sugestão dos organizadores é que o Brasil seja sede da próxima edição, a de 2024. Isso está em estudo, porque envolve investimentos para receber equipes de aproximadamente 50 países.

Como conquistar o primeiro lugar? As duas primeiras provas são feitas individualmente e a terceira em equipe, explica Zimmernann. Neste ano, a primeira foi sobre economia (macroeconomia, microeconomia e teoria dos jogos) e a segunda foi de finanças com um terminal da Bloomberg para fazer aplicações.

A terceira prova foi em equipe. O desafio era  assessorar uma incorporadora em parceira público-privada (PPP) entre o governo grego e uma universidade que queria fazer uma expansão. Aí, os estudantes tinham que fazer a análise do investimento para ver se valia a pena para a incorporadora participar do negócio.

Esse grupo se formou a partir de uma seletiva nacional, que é a Olimpíada Brasileira de Economia. E aí é uma dedicação do ano inteiro. Contamos com apoio de algumas empresas e algumas pessoas. Uma das empresas é o banco BTG Pactual. E o nosso preparo não é do dia para a noite. É uma dedicação muito grande, mas que depois acaba valendo a pena – explica Zimmermann.

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Segundo ele, o grupo ficou feliz com o convite para o encontro no Banco Central. As provas foram nos 10 primeiros dias de agosto e, desde que retornaram, a repercussão tem sido grande.

Além de uma série de entrevistas, inclusive para o Jornal Nacional, da Rede Globo, a repercussão continua. Raphael Zimmermann, que também é cofundador do Fundo Catarina, fundo endowment das engenharias da UFSC para apoiar estudantes, tem recebido ligações de empresários apoiadores do fundo, cumprimentando pelo ouro na olimpíada.

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