Projetada para ser a melhor casa de espetáculos do Sul do Brasil, a Arena Petry, em São José, na Grande Florianópolis, confirma a expectativa ao completar seis meses de atividades. Inaugurada em 1º de dezembro do ano passado, sedia shows nacionais e internacionais, eventos diversos e fez acordo com o Allianz Parque.

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A Arena Petry acaba de completar seis meses de atividade. Qual tem sido a reação do público quando conhece a casa?

Surpresa! O projeto foi concebido para ser grandioso. Muito do que fizemos foi para solucionar as dores que tínhamos na casa anterior, em Biguaçu. Quando começamos fazer a obra em São José, as pessoas ouviam falar. Mas quando elas vieram conhecer se surpreenderam muito pela grandiosidade, acústica, ar condicionado e outros diferencias. Muita gente está vindo a shows não só pelo conteúdo musical, mas pelo local.

E qual é a reação dos artistas?

Eles ficam muito impactados porque fazemos projetos grandes em local fechado. Isso é praticamente inédito no Brasil. No caso do Wesley Safadão, por exemplo, que normalmente realiza show aberto, fez aqui um show fechado para quase 11 mil pessoas em pé. Ele falou: pessoal, estou na melhor casa de shows do Brasil. Isso não existe, já toquei em tudo que é lugar!, disse. Outro destaque é a acústica. O produtor do Roberto Carlos, depois que conheceu a arena, disse que em 40 anos nunca tinham se apresentado num local assim.

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Além de shows, que outros eventos vocês realizam?

Temos muitos eventos religiosos, empresariais, festas de colégio, juninas ou de famílias, formaturas e casamentos. Um exemplo é que vamos receber de 20 a 22 deste mês a Onething Brasil, encontro cristão com cerca de 3 mil participantes. Outro exemplo é de um casamento nos camarotes da arena em dia de show. Os convidados foram presenteados com o espetáculo musical. Sediamos também um curso para grupo de brigadistas. Temos agenda de segunda a domingo, o trabalho não para. É uma indústria limpa que envolve cerca de 400 ou 500 pessoas. Estamos sempre fazendo ajustes, consertamos se estraga alguma coisa. Também recebemos muitas pessoas para conhecer a arena.

O que levou ao acordo com o Allianz Parque, de São Paulo?

O Allianz Parque é a arena do Palmeiras, em São Paulo, que se tornou referência internacional em shows porque conseguiu criar uma logística rara no mundo. Eles conseguem sediar 30 jogos e 35 shows por ano. A nossa aproximação é porque o Allianz foi construído pelo grupo WTorre. Eles ficaram sabendo da nossa obra, dos diferenciais, da possibilidade de fazer 10 eventos simultâneos, entraram em contato conosco e vieram conhecer. Estiveram aqui o CEO da Bravo Live (empresa gestora do Allianz Parque) e outros executivos para conhecer nosso espaço e ficaram impressionados. Fomos nos aproximando e assinamos um contrato de serviços de interesses mútuos.

Como vai funcionar essa parceria?

Quando acontece um grande show no Allianz Parque, poderemos ser uma ponta deles. Quando eles vão buscar um grande show internacional, oferecem ao artista a possibilidade de se apresentar em São Paulo, na Grande Florianópolis e em outros locais parceiros no Brasil. Assim há uma redução de custos e motiva o artista. Outro ponto é que o acordo da WTorre com a seguradora alemã Allianz foi um dos melhores negócios do Brasil. Em dois anos de operação, o valor fechado poderia ser duplicado. Nossa aproximação não é somente para shows, conteúdo, games, eventos científicos e outros. Temos um escritório em São Paulo para trazer negócios para a Arena. Se fizermos uma grande parceria, até podemos mudar o nome, mas Petry seguirá junto. Devemos começar com shows.

Uma preocupação importante do público é como chegar aos locais de espetáculos. Os acessos da arena ficaram bons?

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Esse foi um ponto muito pensado no projeto. Além da rodovia duplicada, a SC-281, temos quatro pistas na frente da arena para facilitar às pessoas chegarem de carro, van ou de ônibus e não atrapalhar o fluxo. Nossa equipe é treinada para fazer seis entradas ao mesmo tempo. As pessoas estão tendo essa percepção de que chegam rápido e saem rápido da arena. No futuro, quando a alça de contorno da BR-101 estiver pronta, ficará ainda mais fácil.