Com a chegada de mais um Dia Internacional da Mulher, é importante reconhecer avanços, mas principalmente alertar para os obstáculos que persistem. Apesar de Santa Catarina ser considerada a terra do emprego, aqui também as mulheres encontram mais dificuldades para ter acesso a vagas. A taxa de desemprego delas é 44% maior que a dos homens no Estado.
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Segundo a última pesquisa Pnad Contínua Trimestral do IBGE, do quarto trimestre de 2022, a taxa de desemprego no Estado ficou em 3,2%. Mas enquanto a taxa de desocupação para os homens ficou em 1,8%, o das mulheres registrou 2,6%, ou seja, 44% mais.
Em outro dado da pesquisa, a taxa de ocupação da força de trabalho da população economicamente ativa por gênero, eles também ficaram bem à frente. A dos homens chegou a 76,5% e a das mulheres ficou em 57,7%.
Os salários também seguem menores para elas no Brasil. Segundo a última estatística do IBGE sobre o tema, em 2021 as mulheres ganhavam, no país, em média, 20% a menos do que os homens.
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Um dos motivos dessa diferença é a discriminação salarial para exercer a mesma função. A outra é que muitas mulheres optam por trabalhar menos horas para poder conciliar com atividades de cuidados de familiares e serviços domésticos.
Mesmo diante desses obstáculos, é importante que as mulheres avancem no mercado de trabalho para o país ter um Produto Interno Bruto (PIB) ainda maior, para que elas tenham a sua independência financeira e também contribuam para ter aposentadoria.
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