Pressionadas pelo preço internacional de petróleo e o câmbio, as tarifas de gás natural em Santa Catarina terão reajuste em torno de 40% a partir de sexta-feira (1º). O cálculo é feito pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos (Aresc), que divulgou também as variações por segmento de consumo.
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O setor industrial, que responde por mais de 80% do consumo, terá alta média de 37,7% para o custo do gás e do transporte, mais 2,37% para a margem bruta da concessionária SCGás. O consumo comercial terá alta de 38,72% para o custo do combustível e transporte, mais 2,04% para margem bruta. Para o consumidor residencial, o reajuste será de 21,94% para o insumo, mais 8,39% para a margem da empresa.
No caso do gás natural veicular (GNV), o repasse do gás e transporte será 38,72%, mais 2,04% de margem bruta. Como o governo federal excluiu a tributação PIS/Cofins até dezembro, a alta será menor, por volta de 38%. O custo do metro cúbico terá acréscimo de R$ 1,0059 sobre o preço atual.
O reajuste do gás natural em SC segue uma conta gráfica, com alta de seis em seis meses, sempre em 01 de julho e 01 de janeiro. Assim, o consumidor não precisa enfrentar mudanças de preços frequentes em função das oscilações de preços internacionais, observa o diretor da Aresc, Silvio César Rosa.
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Na manhã desta terça-feira, ao mesmo tempo em que eram finalizados os cálculos sobre como ficaria o reajuste de cada segmento, o presidente da SCGás, Willian LehmKhul, fez palestra em painel promovido pela Câmara de Energia da Federação das Indústrias do Estado (Fiesc).
Ele disse aos empresários que, apesar do contexto internacional adverso, os contratos que Santa Catarina têm com a Petrobras garantem que não haverá desabastecimento, apesar do impacto momentâneo de preço neste semestre. Segundo ele, a partir de janeiro o gás começa a reduzir o preço, porque isso já está previsto nos próprios contratos com a Petrobras.
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