Basta passar pela BR-101 para ver que Santa Catarina conta com um dinâmico setor supermercadista, com lojas novas nessa via em muitas cidades do Estado. O setor avançou mais na participação nacional em faturamento. Fechou em 2022 respondendo por 7,9% da receita bruta do setor o país, seis pontos percentuais a mais do que em 2021, quando registrou 7,3%.
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O levantamento é da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), segundo o qual SC continua na quinta posição entre os maiores faturamentos do setor. É uma média alta para estado que tem a décima maior população do país, embora seja a sexta maior economia, isto é, tem o sexto maior Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo a Abras, em 2022 a soma dos resultados das empresas do setor em Santa Catarina chegou a R$ 40,11 bilhões, frente a R$ 30,90 bilhões em 2021, o que significa uma alta de 29,80% de um ano para outro.
A apuração considerou informações de 136 redes e empresas do setor sediadas em Santa Catarina. As 30 maiores empresas, juntas, somaram faturamento de R$ 25,72 bilhões frente a R$ 18,82 bilhões no ano anterior, de 2021.
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O maior grupo com sede em Santa Catarina é o Koch, que faturou em 2022 a cifra de R$ 6,42 bilhões, ficando em 13º lugar. O Grupo Giassi ficou em segundo lugar com R$ 3,38 bilhões e o Grupo Angeloni ficou em terceiro, com R$ 3,2 bilhões.
Como inclui apenas as empresas com matriz em SC, esses rankings da Abras não incluem o Grupo Pereira, dono do Fort Atacadista e Comper, que nasceu em Itajaí mas tem, hoje, matriz em São Paulo. O grupo ficou em sétimo lugar nacional em 2022, com faturamento de R$ 11,2 bilhões. Desse montante, mais de R$ 5 bilhões são de faturamento no mercado catarinense.
O presidente da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Alexandre Simioni, atribui a vários fatores esse desempenho de SC acima da média nacional no faturamento supermercadista. Segundo ele, influenciam para isso a alta geração de emprego e crescimento da massa salarial no Estado, e, também, a modernização das lojas, com vários canais de vendas.
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