O polo de tecnologia para energia de Santa Catarina brilhou no 1º Hackathon da CCEE, a poderosa Câmara de Comercialização de Energia Elétrica brasileira, associação sem fins lucrativos que fecha negócios anuais da ordem de R$ 150 bilhões. Três startups de Florianópolis foram as vencedoras com soluções digitais ao setor. A Floripabit conquistou o primeiro lugar, a Way 2 o segundo, e a Navarra Technologies, o terceiro lugar.
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O Hackathon, realizado em São Paulo e com resultado divulgado nesta sexta-feira (12), contou com a apresentação de 50 projetos na última fase e três receberam premiação em dinheiro da CCEE. O objetivo da câmara com essa disputa é promover inovação e tecnologia para ser adotada pelo setor elétrico brasileiro. Um dos focos é tecnologia para dar oportunidade ao cliente escolher de quem quer comprar energia.
Vencedora do Hackathon, a Floripabit apresentou uma plataforma web e mobile para ajudar na migração dos novos consumidores ao mercado livre. A solução prevê a integração do cliente, da comercializadora varejista e da CCEE via comunicação direta entre sistemas (APIs).
– Nosso time construiu um modelo de negócio que atende as distribuidoras sem nenhum custo, pensando também em atrair as comercializadoras – explica a engenheira eletricista Débora Sanches que fez a apresentação do projeto. A Floripabit recebeu prêmio de R$ 10 mil e 10 horas de mentorias que serão ministradas por equipe da CCEE para aprimorar o projeto.
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O segundo lugar foi conquistado pela Way 2. Ela apresentou programa virtual que permite envio, edição e análise de dados cadastrais e de medição dos consumidores para distribuidoras e varejistas. O prêmio foi R$ 6 mil, contando também com mentorias da câmara.
A Navarra Technologies, que ficou com o terceiro lugar, sugeriu um sistema operacional para automatização da gestão de informações nos processos de migração. A equipe ganhou R$ 4 mil como prêmio e também mentorias gratuitas da CCEE.
A iniciativa do Hackathon teve à frente o head de Inovação da câmara, Leonardo Cruz, que chamou a atenção para o ambiente favorável à troca de conhecimentos durante o evento.
– A inovação aberta provocada pela CCEE tem o intuito de desenvolver um ecossistema integrado que viabilize a modernização do ambiente de comercialização de energia elétrica no país, que gere oportunidades de negócio e que, consequentemente, impacte positivamente o consumidor – destacou Leonardo Cruz.
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