Em Santa Catarina, todos sabem que é perigoso morar perto de rios e lagos, perto de montanhas, encostas e perto de grandes árvores. Isso foi confirmado por pesquisa feita pela startup Loft. Depois da tragédia gaúcha ela perguntou aos catarinenses se consideravam a possibilidade de mudar de endereço por temer eventos climáticos extremos: 33% responderam que sim. Desses, 7% informaram que têm planos concretos de mudança e 26% estão avaliando a possibilidade.
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A sondagem apurou também que 65% dos moradores de SC ficaram mais preocupados com problemas climáticos após a tragédia gaúcha. Outra pergunta foi se teriam condições financeiras para mudar de endereço e apenas 14% informaram que sim.
Esses dados integram a pesquisa “Impacto de eventos climáticos na moradia no Brasil” feita pela Loft em parceria com a Offerwise. Foram mil entrevistas on-line de 4 a 7 de junho, com margem de erro de 3 pontos percentuais.
Quando questionados sobre o tipo de evento climático que já afetou suas residências, 56% dos catarinenses informaram que as causas foram inundações ou enchentes. E 21% disseram que as regiões onde moram foram atingidas por tempestades severas.
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Conforme o gerente de dados da Loft, Fábio Takahashi, quando questionados sobre eventual mudança de endereço, os catarinenses informaram considerar a distância de encostas e morros (63%), nível de preservação ambiental da região (60%) e distância de rios, lagos e represas (58%).
Para Fábio Takahashi, apesar de um percentual considerável de catarinenses pensarem em morar em local mais seguro, são poucos os que têm condições financeiras de mudar para um imóvel que consideram ideal para enfrentar eventos climáticos. Apenas 14% revelaram ter essa condição.
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