Lideranças do setor produtivo reconhecem que a mobilização dos caminhoneiros já causa prejuízos às empresas e ao país e precisa parar logo para não agravar mais a situação. Santa Catarina, um dos estados com maior número de bloqueios, teve recuos nesta quinta-feira. Um dos portos catarineses, no fim da tarde, conseguiu retomar atividades após ter 2 mil caminhões parados nos últimos dias. Entre os setores mais preocupados com os bloqueios estão o agronegócio, alimentício e grandes empresas, em especial do setor metalmecânico, que fazem entregas diárias de produtos no país e ao exterior via portos, com logística quase just in time.

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Segundo uma fonte do Oeste do Estado, o movimento é mais fraco na região, mas preocupa porque envolve atrasos para o agronegócio. Isso porque os líderes do movimento dizem para os motoristas de caminhão que eles podem não parar, mas não estão livres de algum problema de insegurança mais adiante. Então, muitos acabam parando e seguindo viagem depois, o que resulta em demora nas entregas.

Bloqueios de rodovias por grupos pró-Bolsonaro prejudicam o próprio governo e apoiadores

Uma das barreiras principais do movimento ocorre em São Mateus, no Paraná. No local está baseado um entroncamento rodoviário estratégico, onde passa a maioria das cargas para as demais regiões do Brasil.

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